domingo, 16 de fevereiro de 2014




 46 anos de namoro
       14-2-2014

Ao descobrir-te além 
Lancei-me na aventura
Vi nos teus olhos amor
Carinho e muita ternura.

O nosso amor abençoado
Reforçou a harmonia 
Foi luz para a caminhada
E reflexo a cada dia.

O teu amor já floriu
Deu fruto de qualidade
Foi semente que nasceu
No campo da lealdade.

O nosso amor foi coroado
Com coroa de diamante
E o teu coração de ouro
É o brilho mais brilhante.

Todos os dias são especiais
Quem ama não deixa espaço
Sem magoa no coração
Dá o perdão e o abraço.

O amor é sol que brilha
Para nós que nos amamos
Temos corações sensíveis
Sem ele nós sufocamos.

O teu amor delicado
Não perdeu a validade
Fizeste que os nossos sonhos
Se tornassem realidade.

Vivemos cada momento
Como se fosse o primeiro
Nem damos conta do tempo
Quando o amor é verdadeiro.


                         Arlinda Spínola

terça-feira, 29 de outubro de 2013

As virtudes são flores


As virtudes são flores
Que nascem dos corações.
Torna o mundo radiante
Com as nossas boas acções

As virtudes Teologais
Vivem sempre em aliança
Onde há fé e Caridade
Nunca falta a Esperança

Quem tem fé move montanhas,
Força brutal garantida.
Que nos leva a caminhar,
Com maior êxito na vida

A esperança nunca morre
Faz ter fé o dia-a-dia
É virtude tão marcante
Nela está a garantia.

A caridade é amor
Que não tem mãos a medir
Vem sempre com a discrição
De servir, a bem servir

  As virtudes cardinais
Andam sempre de mãos dadas
Umas encerem nas outras
Nunca ficam separadas

A Prudência e a Justiça.
Fortaleza e a Temperança.
São virtudes cardinais,
Que nos levam à esperança.

A Prudência é a virtude,
Que ajuda a equilibrar.
Leva-nos à reflexão,
Antes mesmo de actuar.

A justiça na verdade,
É a luz da consciência.
Só trás a tranquilidade.
Quando agimos com prudência.

Fortaleza é equilibro,
Alicerce fundamental.
Onde todas as virtudes,
Se reúnem por igual

A temperança é a virtude,
Do realismo moral.
É o espelho da nossa mente,
Que define o bem do mal.

Por Arlinda Spínola

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

 Nasci numa família nobre

Nasci numa família nobre
Mesmo sem rei nem rainha.
O reinado do amor,
Fez de mim a princesinha.

Não tive ouro nem prata,
Mas sim uma liberdade.
Corri campos e florestas,
Desfrutei a mocidade.

Tive amor e o carinho,
De uma família rural.
Nunca me faltou o pão,
Tive sempre o essencial

O bom exemplo e a moral.
Foi farol na minha vida.
Uma luz que se prolongou,
Na distância percorrida.

O que adquiri na infância,
Guardo com muito carinho.
São relíquias preciosas,
Reforçaram-me o caminho.

O carácter adquirido,
Serviu para a minha jornada.
E com a educação da infância,
Tive herança assegurada.

Eu sempre fui sonhadora,
Mas muito pendurada.
A insegurança me detinha,
Com medo da casa arrombada

O facto de não ser perfeita,
Exigia a perfeição.
Desfiz sonhos e ilusões,
E a todos peço perdão.


                                                                     Arlinda Spínola 
ESTA NOITE ADORMECI

Esta noite adormeci,
Sem fazer a minha oração.
Acordei senti remorso,
Pela minha ingratidão.

Nem agradeci a Deus,
A recompensa da vida.
Abundância permanente,
Fez-me ficar esquecida.

Não olhei bem para o céu,
Nem para trás, nem p’ró lado.
E o que estava à minha frente,
Ficou tudo apagado

Não dei o valor merecido,
Ao bom Deus que me criou.
E o pobre do meu espírito,
Sem alimento ficou.

Nem assim fiquei sozinha,
Deus pôs um anjo a meu lado.
Enquanto eu dormia,
Ele estava acordado.


Arlinda Spínola
Aterei um Beijo ao Sol 

Atirei um beijo ao sol
P’ra ver a minha pontaria
O vento o desviou
Bateu onde eu não queria

Andou ao sabor do vento
Mudou a direcção
O destino era o sol
Mas foi bater ao Plutão

E aquele beijo sem rumo
Andou a vaguear
Percorrendo o espaço
Sem ninguém a comandar

Ele pairou numa nuvem
Armou lá a confusão
Todas o queriam receber
Deixaram-no sem solução

E aí, esse meu beijo
Sem controlo já ficou
Fez uma magia nobre
E como estrela brilhou

De novo seguiu caminho
Confundiu-se no espaço
Olhou p’ra terra e pediu
Que lhe envia-se um abraço

Eu enviei-lhe esse abraço
Com carinho e fervor
Eu pedi que o entrega-se
A quem vive sem amor


Arlinda Spínola

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Não Tivemos Lençóis de Cetim


Não tivemos lençóis de cetim.
Nem um palácio dourado.
Mas o nosso amor de ouro,
Por Deus foi abençoado.

Continuamos a caminhada,
Sempre com Deus no comando.
Foi Ele que nos conduziu,
Para irmos navegando.

Navegamos no meio de ondas,
Na jangada que construímos.
Com marés-altas e baixas,
Mas sem nunca desistirmos.

O nosso amor já deu frutos,
Que criamos com carinho.
Eles continuarão de seguida,
A trilharem o caminho.

Arlinda Spínola

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Quadras a São Francisco 
14-7-2013


Jesus chamou Francisco,
Ele ouviu e fez a mudança.
Deixou para trás a bagagem,
E segui-O com esperança.

A Paz e o Bem foi seu lema,
E o caminho o Evangelho.
E a força de São Francisco,
Foi no dobrar seu joelho.

Jesus convidou Francisco,
Prá sua igreja reparar.
Ele olhou o edifício,
Que estava a desmoronar.

Francisco reparou a igreja,
Com muito amor e carinho.
Deixou o passado p’ra trás,
Rodando noutro caminho.

Lançou-se de alma e coração,
Com compromisso assumido.
Na regra que ele traçou,
Deixou o dever cumprido.

Francisco dedicou a sua vida,
A lançar redes ao fundo.
Recuperou corpos e almas,
 Da lama que havia no mundo.

Sentia a fome do pobre,
E a dor de cada doente.
Tinha a força a comandar,
Dirigida à sua mente.

Com o seu exemplo recuperou,
Povo que vivia à margem.
Nas pegadas de Francisco,
Outros ganharam coragem.

Francisco foi um oceano de fé,
Uma explosão de caridade.
Um raio tão cintilante,
Que atingiu a Humanidade.

Ele partiu mas está vivo,
Nunca saiu da memória.
Oito séculos já passaram,
Sem apagar sua história.

Francisco com as suas obras,
Proclamou o Evangelho.
Seu amor e a caridade,
Reflectiu como um espelho.

A fé o fez caminhar,
Ultrapassando fronteiras.
Desvendado horizontes,
E desfazendo barreiras. 

Embalado no amor,
E a fé no coração.
Com doçura e humildade,
Fez de cada ser um irmão


Arlinda Spínola