quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Portugal hoje

Com a economia em crise

A todos estão a apertar

Do cinto já não há mais

Só a fivela nos vão deixar


É o corte nos ordenados

E no abono das crianças

A Democracia de hoje

Deixa-nos sem esperanças


Cortes daqui e dali

E as pensões congeladas

Custos de vida a aumentar

E pessoas desempregadas


Cada criança que nasce

Já tem uma divida a pagar

É a herança que lhes deixa

Quem está a governar


São frutos dos governantes

E das más administrações

O quererem se mostrar

Sem terem condições


Foram tantas coisas juntas

Para ganharem eleições

Gastaram o que não tinham

Sem controlo e hesitações


Será as próximas gerações

A pagarem essas facturas

São milhões e milhões

Em prestações muito duras


A crise que nos afecta hoje

Chegará aos nossos netos

A continuar assim

Passará para os bisnetos

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