No início do Outono
As uvas amadurecem
São frutos de estação
Não colhidos apodrecem
As vindimas são trabalho
Mas torna-se numa festa
É tudo organizado
Já começando de véspera
Ao clarear da manhã
Começam todos em acção
Reunindo-se num só grupo
Cada qual com o seu podão
Aí começa a festa
Já com o pequeno-almoço
Quando chegam ao trabalho
Já tem aquele reforço
Começam apanhar as uvas
Num trabalho de partilha
Ajudam-se uns aos outros
Desfrutando a maravilha
São familiares e amigos
Juntos em harmonia
A fazerem as vindimas
Alegres a todo o dia
Começa por um à frente
Com balde a escolher
Os cachos mais engraçados
A reservar para oferecer
É um trabalho de equipa
Que requer muita acção
Uns colhem outros acartam
A passar de mão em mão
Vão apanhando as uvas
E nos baldes colocando
Acartam para o lagar
P’ra depois irem pisando
É um reencontro de amigos
A rever tempos atrás
Os emigrantes de férias
São ajudas especiais
Lembram histórias antigas
Recordam a mocidade
Por vezes até parecem
Que voltam a essa idade
O grupo todo em azáfama
Nem vêem o tempo passar
Quando chega ao meio-dia
O espaço para almoçar
Batatas com espetada
É mesmo autêntico manjar
Todos à volta da mesa
Comendo e a saborear
As uvas amadurecem
São frutos de estação
Não colhidos apodrecem
As vindimas são trabalho
Mas torna-se numa festa
É tudo organizado
Já começando de véspera
Ao clarear da manhã
Começam todos em acção
Reunindo-se num só grupo
Cada qual com o seu podão
Aí começa a festa
Já com o pequeno-almoço
Quando chegam ao trabalho
Já tem aquele reforço
Começam apanhar as uvas
Num trabalho de partilha
Ajudam-se uns aos outros
Desfrutando a maravilha
São familiares e amigos
Juntos em harmonia
A fazerem as vindimas
Alegres a todo o dia
Começa por um à frente
Com balde a escolher
Os cachos mais engraçados
A reservar para oferecer
É um trabalho de equipa
Que requer muita acção
Uns colhem outros acartam
A passar de mão em mão
Vão apanhando as uvas
E nos baldes colocando
Acartam para o lagar
P’ra depois irem pisando
É um reencontro de amigos
A rever tempos atrás
Os emigrantes de férias
São ajudas especiais
Lembram histórias antigas
Recordam a mocidade
Por vezes até parecem
Que voltam a essa idade
O grupo todo em azáfama
Nem vêem o tempo passar
Quando chega ao meio-dia
O espaço para almoçar
Batatas com espetada
É mesmo autêntico manjar
Todos à volta da mesa
Comendo e a saborear
De volta apanhar as uvas
Alegres e conscientes
Os novos muito atentos
Aos velhos já experientes
O lagar já cheio de uvas
Prontas para esmagar
E lá entram os entendidos
Para a pisa começar.
Começa aquela dança
Pondo as uvas a jorrar
Fazendo a transformação
E o mosto a se separar
Depois mais uma repisa
E pôr o bagaço na prensa
P’ra ficar bem espremido
Esse aperto não dispensa
Corre o mosto para a tina
Fica o bagaço no lagar
Aí lhe dão outra volta
Para tudo se aproveitar
Por fim fazem água-pé
Com lavagem no bagaço
E sempre a trabalhar
Já no meio do cansaço
A vindima só acaba
Com o vinho já guardado
O arrumar dos cestos
E o lagar bem lavado
Alegres e conscientes
Os novos muito atentos
Aos velhos já experientes
O lagar já cheio de uvas
Prontas para esmagar
E lá entram os entendidos
Para a pisa começar.
Começa aquela dança
Pondo as uvas a jorrar
Fazendo a transformação
E o mosto a se separar
Depois mais uma repisa
E pôr o bagaço na prensa
P’ra ficar bem espremido
Esse aperto não dispensa
Corre o mosto para a tina
Fica o bagaço no lagar
Aí lhe dão outra volta
Para tudo se aproveitar
Por fim fazem água-pé
Com lavagem no bagaço
E sempre a trabalhar
Já no meio do cansaço
A vindima só acaba
Com o vinho já guardado
O arrumar dos cestos
E o lagar bem lavado
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