Aquele Caldeirão Verde
Lá bem no centro da serra
É atracção do visitante
E o convite cá da terra
O verde é a moldura
E a água é o espelho
A cascata se deslumbra
A cascata se deslumbra
A beleza do concelho
A cascata se deslumbra
Se deixando enfeitiçar
A fazer exibição
Na queda a esvoaçar
Realça a transparência
Da água tão cristalina
Por si só a deslizar
Descendo pela colina
Sem nunca voltar atrás
Desvendando o mistério
Cada gota realça a vida
Possuindo o seu impérioOs verdes e os perfumes
É uma prenda Divina
Acrescida da frescura
Alcançada na adrenalina
Tapadas de Laurissílva
Abrilhantam a colina
Envolvendo a encosta
Num manto de neblina
Custa tanto a despedida
Daquela virgem pureza
Nós só dizemos adeus
Voltar lá, temos certeza
Por Arlinda Spínola
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