segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O povo santanense


O Povo de Santana
Tem a sua discrição
É lutador sem medida
E pronto a dar a mão

A habilidade genética
Já vem de geração
A força e a sabedoria
Tem raiz no coração

É isso apenas reserva
Aumentar na educação
O crescimento em moral
Lhe dá essa distinção

E o santanense tem bases
Desde o berço adquiridas      
E cria a sua personalidade
Com qualidades definidas

Começa a se desenrolar
Com primor e realidade
A evolução vai crescendo
Lhe dando maturidade    

Com o seu ar sorridente
Dá largas ao coração
Se identifica no trabalho
E é artista com distinção

Com a arte do bem-fazer
E a magia do coração
Molda a obra mais difícil
Assegurando a perfeição

Não se define em estatura
Nem pela categoria
São mãos para toda obra
Demonstrando a cada dia

Não tem títulos rotulados
Só tem a escola da vida
São obreiros persistentes
Ganhando a luta merecida

São seguidores à letra
Dos sábios heróis do passado
Removendo cada história
De exemplo concretizado

Não se deixar amedrontar
É o lema do santanense
Querer alcançar o horizonte
Sentindo que lhe pertence

O santanense ergue os braços
Nem se deixa derrotar
Ele tem algo que o move
Persiste e é singular

Sempre com espírito de jovem
Não passa dos vinte anos
A idade para ele não conta
E aos oitenta ainda faz planos

Vive um dia após o outro
Mas sempre com esperança
Sem ver o tempo passar
Ficando apenas lembrança

 Ele é sempre livro aberto
A passar o seu saber
Melhor mestre de cultura
Os filhos não podem ter 

Por Arlinda Spínola

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