O Povo de Santana
Tem a sua discrição
É lutador sem medida
E pronto a dar a mão
A habilidade genética
Já vem de geração
A força e a sabedoria
Tem raiz no coração
É isso apenas reserva
Aumentar na educação
O crescimento em moral
Lhe dá essa distinção
E o santanense tem bases
Desde o berço adquiridas
E cria a sua personalidade
Com qualidades definidas
Começa a se desenrolar
Com primor e realidade
A evolução vai crescendo
Lhe dando maturidade
Com o seu ar sorridente
Dá largas ao coração
Se identifica no trabalho
E é artista com distinção
Com a arte do bem-fazer
E a magia do coração
Molda a obra mais difícil
Assegurando a perfeição
Não se define em estatura
Nem pela categoria
São mãos para toda obra
Demonstrando a cada dia
Não tem títulos rotulados
Só tem a escola da vida
São obreiros persistentes
Ganhando a luta merecida
São seguidores à letra
Dos sábios heróis do passado
Removendo cada história
De exemplo concretizado
Não se deixar amedrontar
É o lema do santanense
Querer alcançar o horizonte
Sentindo que lhe pertence
O santanense ergue os braços
Nem se deixa derrotar
Ele tem algo que o move
Persiste e é singular
Sempre com espírito de jovem
Não passa dos vinte anos
A idade para ele não conta
E aos oitenta ainda faz planos
Vive um dia após o outro
Mas sempre com esperança
Sem ver o tempo passar
Ficando apenas lembrança
Ele é sempre livro aberto
A passar o seu saber
Melhor mestre de cultura
Os filhos não podem ter
Por Arlinda Spínola
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