sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Fama


A fama é uma bolha de ar
Que enche e logo rebenta
Não vale ter ilusões
Pois a pressão não aguenta

Depressa sobe ao topo
De repente desce a baixo
Uma vez tem aplausos
E outra cai no rebaixo

A fama pode ser boa
A levantar a moral
Mas também se reverter
Deita abaixo o astral

A fama leva alguém
A pensar que alcança o sol
E com o impulso da ilusão
Deixa perder o controle

A fama não é importante
Nem sombra tem a oferecer
É como o ar que passa
Que não se consegue ver

A fama é cheia do nada
É apenas uma mania
E o homem sem noção
Troca a noite pelo dia

Há uns que têm a fama
E outros tiram o proveito
Vão andando a par da onda
Enquanto lhe fizer jeito

Há a fama elevadora
E a outra que é humilhante
As duas são tão diferentes
Uma negativa outra aliciante

A fama alimenta inveja
E cria alterações
Faz amigos de duas caras
Ocultando as intenções

Só a fama de Jesus
Foi da vida e da morte
Pois ele foi crucificado
Ninguém lhe invejou a sorte






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