Francisco era rapaz novo
Quis ir para a guerra combater
Foi preso pelo inimigo
E à prisão ele foi bater
Ele mesmo na prisão
Aos outros alegrava
Dizendo ainda muito espero
Por uma vida folgada
Dizia que o mundo inteiro
Falará muito de mim
Sua intenção foi sincera
Porque foi mesmo assim
Depois de um ano de prisão
Foi posto em liberdade
Voltando assim a Assis
Mas já com uma enfermidade
Ficou muito doente
Teve de ficar acamado
Esse tempo lhe serviu
Para ter Deus a seu lado
Francisco era rico e se fez pobre
Nos deu assim o exemplo
Que os bens deste mundo
Só nos traz desentendimento
Com ele aconteceu
Os bens o fizeram sofrer
Começou a dar os tecidos
Que o pai tinha para vender
“Francisco estava a orar
Na capela de São Damião
Ouviu uma voz que dizia
Levanta a minha igreja
Ela está caindo ao chão”
Francisco não fez mais nada
Sem saber o que fazia
Vendeu um fardo de tecidos
E entregou o dinheiro, ao padre da freguesia
Esse dinheiro serviria
Para a igreja levantar
E ainda se ofereceu
Para na obra trabalhar
Era um rapaz como tantos outros
Com uma vida de encanto
Resolveu mudar de vida
Deixando tudo para o canto
Um dia ao ver um mendigo
Sem muito tempo pensar
Deu a sua roupa ao pobre
E com a dele quis ficar
E assim começou uma vida
De humildade e sem temor
Deixou a vida de boémia
Aos pobres dando amor
Começou por dar aos pobres
Os próprios bens de seu pai
Como isso não deu certo
De outra maneira se sai
O pai chamou-o à realidade
Mas isso não o convenceu
A sua ideia era firme
E ao pai não obedeceu
Deixou o pai angustiado
Sem saber o que fazer
Dando o filho como louco
Parecendo remédio não ter
O pai de Francisco era rico
Tanto tinha para lhe dar
Mas ele com a ideia certa
Não se deixou influenciar
Francisco deixou a riqueza
E as festas ficaram para trás
Vivendo uma vida de pobre
Ele conquistou muito mais
Como o pai não se conformava
Com que o filho fazia
Até se foi queixar ao bispo
Ver o que ele lhe dizia
O bispo chamou Francisco
Para resolver a situação
Foi mesmo na praça pública
Essa mesma confusão
O pai ordenou a Francisco
Que lhe entregasse o que era seu
E nesse mesmo instante
Ele lhe obedeceu
Perante o acontecimento
Francisco tomou a decisão
Tirando a roupa do corpo
Atirando-a para o chão
Ficando todo nu
O bispo se compadeceu
O cobriu com sua capa
Foi isso que aconteceu
Dizendo de hoje em diante
Só chamou pai, ao pai celeste
Fazendo assim a promessa
No seu primeiro teste
E assim começa a vida
De pobreza e caridade
Pedindo para dar aos pobres
Fazendo a sua felicidade
Pela sua pobreza de vida
Era muito desprezado
Mas era aquilo que o fazia
Ser um homem honrado
Francisco deu o exemplo
Outros também o seguiram
De pouco a pouco cresceu
Um grupo que se uniram
Francisco com seus companheiros
Queriam formar congregação
Resolveram ir a Roma
Para obter autorização
O Santo Padre os recebeu
Com a maior dignidade
E lhe deu autorização
Para pregar no campo e na cidade
E foi o que ele fez
Com sua sabedoria
Pregando por toda à parte
Com exemplo e teoria
Não tinha medo de nada
Seu lema era o evangelho
Seguindo esse à risca
Com Cristo por conselheiro
Vivia uma vida de sacrifício
Olhando o pobre e o doente
Fazer bem aos outros
Isso o deixava contente
Pedia para dar aos outros
Nem tão pouco pensava em si
Vivendo o evangelho
O bom Francisco de Assis
A oração era o seu conforto
Orava com muito fervor
Era assim que conseguia
Falar com nosso Senhor
Falava e tinha respostas
Ouvia a voz do Senhor
Sua oração era tão forte
Que ao céu chegava clamor
Vestia humildemente
Com hábito e um cordel
Os pés eram descalços
Nem usava relógio nem anel
Via Cristo em qualquer homem
Fosse bonito ou feio
Não tinha medo dos doentes
Entre eles andava no meio
Nem da lepra tinha medo
Com eles era carinhoso
Enquanto o povo fugia
Francisco beijava o leproso
Aproximava-se dos leprosos
Vê neles um Cristo Senhor
Ao ver o seu sofrimento
Olhava por eles com amor
Francisco humilde e paciente
Era pobre dos mais pobres
Enquanto podia ter tudo
Nascera de famílias nobres
Procurou descobrir Cristo
Em tudo, e em qualquer canto
Sempre com alegria no rosto
Vivendo no mesmo encanto
Vivia sempre o presente
Pela sua conversão
Era Jesus Cristo o herói
Da sua contemplação
A inventar o presépio
Francisco foi o primeiro
E daí foi o início
Hoje é no mundo inteiro
Francisco fez o presépio
No meio da meditação
Tinha o menino Jesus
Em forte contemplação
Hoje se faz o presépio
Francisco deu o exemplo
Pois foi ele o primeiro
No Natal daquele tempo
Foi mensageiro da paz
No meio em que vivia
Dar o exemplo ao mundo
Era o que ele pretendia
Era alegre e valente
Com boa disposição
Trazia sempre na mente
A paz e o perdão
Com orações fervorosas
Ficava suspenso no ar
Até Jesus sacrificado
A Francisco quis abraçar
Francisco formou uma ordem
Com propósito definido
Queria salvar um povo
Que no mundo andava perdido
Formou a Ordem Franciscana
Com um grupo que o seguiu
Na íngreme da pobreza
O que ele conseguiu
Passaram tantos séculos
Essa Ordem não acabou
As raízes foram fortes
Que a obra aqui chegou
Não teve medo da morte
Cantou até morrer
Despediu-se deste mundo
E para o céu foi viver
Os pássaros o acompanharam
No último momento da vida
Sobre a sua cabana cantavam
Foi assim a despedida
Morreu aos 45 anos
Muito tinha para dar
Pois chegou a sua hora
Ele não podia ficar
Morreu mas deixou regra
Para quem quiser cumprir
O evangelho era seu lema
E aos outros queria servir
A regra que ele nos deixou
Foi muito bem definida
É clara sem rodeios
E é para ser cumprida
Vivia alegre e contente
Com a regra que escolheu
Pois cumpria tudo à risca
E nada ele perdeu
Francisco era muito bom
Que não fazia distinção
Até o sol e os pássaros
Ele tinha por irmão
Dava tudo quanto tinha
Sem no amanhã pensar
O seu amor era o próximo
Ele tinha que confiar
Francisco prova de amor
Na sua adoração
Ele dava glória a Deus
Do fundo do coração
Ele tinha muita força
Do alto lhe era dada
Pois ele a adquiria
Na Hóstia consagrada
O que ele conseguiu
Seu exemplo foi além
Desse tempo até agora
Chegando a nós também
Francisco seguiu Jesus
Com toda a perfeição
Por cumprir o evangelho
Foi santo com distinção
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1 comentário:
É um resumo feito por mim da história de São Francisco de Assis.
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